quarta-feira, 30 de março de 2011

D.Duarte e D.Isabel no Banquete em honra do Príncipe de Gales e da Duquesa da Cornualha

Por ocasião da Visita Oficial a Portugal do Príncipe de Gales e da Duquesa da Cornualha, o Presidente da República e a Dr.ª Maria Cavaco Silva ofereceram em sua honra um banquete no Palácio Nacional de Queluz, no início do qual o Presidente Aníbal Cavaco Silva e o Príncipe de Gales proferiram discursos.

SAR Dom Duarte de Bragança esteve na mesma mesa de Cavaco Silva e Príncipe Carlos.

terça-feira, 29 de março de 2011

O príncipe Carlos de Inglaterra e a mulher, Camilla, duquesa da Cornualha, cumprem hoje o segundo dia da visita oficial que fazem a Portugal, em que está agendada uma reunião com o primeiro-ministro José Sócrates.

Na visita a Portugal, que constitui a primeira etapa de uma deslocação que os levará ainda a Espanha e Marrocos, as relações comerciais, as energias renováveis e o mar são temas em destaque, segundo a embaixada britânica em Lisboa.

O príncipe Carlos tem prevista uma visita à empresa especializada em vegetais frescos Vitacress Portugal, em Alcochete, seguindo depois para Évora, para conhecer projetos de energias renováveis naquela cidade.

Do programa para hoje constam também uma visita ao Clube Naval de Cascais, onde o príncipe de Gales e a duquesa da Cornualha assistirão a uma regata de vela adaptada, para pessoas portadoras de deficiência e uma passagem pelo Parque de Monserrate, em Sintra.

Uma cerimónia de entrega de prémios a empresas portuguesas que investiram no Reino Unido no último ano fiscal e a comemoração do 100.º aniversário da Câmara de Comércio Luso-Britânica faz ainda parte do programa.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Portugal needs its sleeping king now more than ever

José Manuel Fernandes
guardian.co.uk, Friday 25 March 2011

The discussions had barely started on Wednesday night when the then prime minister, José Sócrates, made an abrupt exit from a crucial meeting at the Portuguese parliament, running down the stairs of the building in order to escape the reporters waiting for him at the bottom. Like everyone else in the country, the press had wanted to know why he was so disrespectful towards the representatives of the nation. The TV images of this hasty escape have already become iconic: after having his austerity package rejected, Sócrates soon announced his resignation, plunging Portugal – and Europe – deep into political crisis.

On the streets, Sócrates’s resignation was greeted with a sigh of relief. For many, the prime minister has come to embody the ills of our country and the sins of our political leaders. On 12 March, Portugal saw the largest national demonstrations in decades, when a Facebook appeal led to hundreds of thousands of people marching peacefully in Lisbon and Porto against rising unemployment and the shrinking of wages and pensions. There’s a distinct feeling of hopelessness in the air: never before has Portugal had so many unemployed. People have been leaving the country in droves, and as usual it is those we need most, the young with the best qualifications, who are at the front of the queue.

The national debt is at its highest in more than a century. The last time the country saw anything resembling economic growth was back in 2000. Everywhere there is a fear that, after a lost decade, there might come yet another. Portugal appears to be undergoing a process of economic decay. Many worry that the country will fail in its ambition to catch up with the most developed nations in Europe.

Deep down, Portugal feels it has been playing catch-up for the last two centuries. After the loss of Brazil in 1820, and the failure to follow up on the promise of the industrial revolution, intellectuals began to speak of an “under-developed” Portugal – to contrast with the developed country of the previous centuries. It was around the same time that we saw the rise of “Sebastianismo” in Portuguese culture – that is, the longing for the reawakening of a national saviour figure, as the last ruler of the “golden dynasty”, King Sebastian, had been, a sentiment kept alive by writers such as the 20th-century poet Fernando Pessoa.

For a while it looked as if the sleeping king had indeed returned. After entering the European union in 1986, several years of strong economic growth created a vision of a new and developed Portugal. That turned out to be an illusion.

Sócrates never promised to be anything like a new King Sebastian – the WikiLeaks cables paint a portrait of a leader who doesn’t like sharing power and hates negotiations. But he appeared to many at least a more pleasant option than his opponents. In the 2009 election campaign, Sócrates’s Socialist party faced a centre-right PSD party headed by an ex-finance minister known for her austerity measures, and had accordingly based their campaign on promises of increased public spending. It worked, but only just: Portugal entered the sovereign debt crisis with the only minority government in Europe.

The dust of the electoral fray had hardly settled when the Portuguese were confronted with a reality quite different from the one presented by Sócrates. The 2009 budget deficit, reported to Brussels in September as 5.6%, turned out to be 9.3%. Political moves such as the Socialist party’s decision to increase public servants’ pay and benefits had backfired.

In 2010 the government was forced to implement measures contrary to the populist promises made in the election campaign. The country endured the failure of successive plans for stability and growth, each time overtaken by a darker reality than that recognised by Sócrates. Offers of collaboration from the opposition were shunned – the picture that emerged was of a politician who is only satisfied when he sees his opponents kneeling in surrender.

The final straw came when the government was forced, after a technical visit to Portugal by the European commission and the Central Bank committee, to introduce new austerity measures. Relations had deteriorated beyond repair, not just between Sócrates and the current PSD leader, Pedro Passos Coelho, but also between prime minister, parliament and the president of the republic.

The Portuguese now live in a climate of decaying politics and growing disregard for the rules of democracy. Not only did half the voters abstain in the presidential elections in January, a serious flaw in the registration system also meant that thousands who wanted to vote couldn’t. No single politician has claimed responsibility for this. This month the press revealed the payment of €72,000 in extra fees to a minister’s wife against the advice of the civil service. Again, no one resigned.

Now the more obvious historical parallel is not the golden era, but 1890, when Portugal became the first European country to go bankrupt. As every Portuguese citizen knows, the political turmoil that followed only came to an end in 1926, with a military coup and the rise of António de Oliveira Salazar’s far-right party.

Príncipe Carlos e a mulher já chegaram a Portugal

O príncipe Carlos de Inglaterra e a mulher, Camilla, duquesa da Cornualha, iniciam hoje uma visita de dois dias a Portugal, na primeira etapa de uma deslocação que os levará ainda a Espanha e Marrocos.

As relações comerciais, as energias renováveis e o mar são temas em destaque nesta visita, segundo a embaixada britânica em Lisboa.

O príncipe de Gales será recebido hoje no Palácio de Belém pelo presidente português, Aníbal Cavaco Silva, depois de uma visita ao Mosteiro dos Jerónimos e da tradicional deposição de uma coroa de flores no túmulo de Luís de Camões.

O programa da visita divulgado pela embaixada do Reino Unido prevê também uma deslocação à base naval do Alfeite, onde o príncipe Carlos deverá entregar um prémio ao melhor estudante de um programa de ensino da língua inglesa a cadetes da marinha portuguesa e visitar o navio-escola Sagres.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Príncipe Carlos de Inglaterra realiza visita oficial a Portugal entre 28 a 30 de março

O príncipe Carlos de Inglaterra e a duquesa da Cornualha realizam uma visita oficial a Portugal entre 28 e 30 de março, com passagem por Lisboa, Évora, Odemira e Sintra.

De acordo com uma nota da Presidência da República, logo no primeiro dia da visita oficial, o príncipe de Gales será recebido no Palácio de Belém pelo chefe de Estado português, Aníbal Cavaco Silva.

Ainda no dia 28, o príncipe de Gales irá efectuar uma visita à Escola Naval e ao Navio-Escola Sagres.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Cavaco Silva visitou mais de 20 países. Faltou Oceânia...

Nos últimos cinco anos, Cavaco Silva não correu os ‘quatro cantos do mundo’, mas esteve em mais de 20 países espalhados por quatro continentes, falhando apenas a Oceânia.

A primeira vez que saiu do país enquanto Presidente da República foi pouco dias depois da sua tomada de posse, a Cabo Verde, para assistir a outra tomada de posse: a do seu homólogo Pedro Pires.

Em julho, o chefe de Estado visitou outro país da CPLP, a Guiné-Bissau, para assistir à Cimeira daquela comunidade.

A vizinha Espanha foi o país escolhido por Cavaco Silva para a primeira visita oficial do mandato, no final de setembro de 2006, com passagem por Madrid e pelas Astúrias.
Espanha foi aliás o destino que o chefe de Estado mais repetiu desde que chegou a Belém, regressando a Madrid em outubro de 2009 para um encontro da COTEC e, cinco meses depois, para uma visita à Catalunha. Em julho de 2008 visitou ainda a Expo de Zaragoza

quinta-feira, 3 de março de 2011

D. Duarte: Para 60% dos portugueses a Presidência “já não merece consideração”

O chefe da Casa Real Portuguesa, D. Duarte Pio de Bragança, defende que a elevada abstenção nas últimas eleições presidenciais significa que a Presidência da República, “aparentemente, já não merece consideração da parte da maioria dos portugueses.


Em declarações à margem de um jantar organizado pelo Rotary Club de Gaia-Sul, D. Duarte Pio afirmou ser provável que, em período de crise, haja mais pessoas a quererem ver regressar a monarquia a Portugal, “embora neste momento não haja um estudo nem sondagem”.
O que há é uma sondagem muito interessante: nas últimas eleições presidenciais, quase 60% das pessoas não votaram, ou votaram em branco ou nulo, o que quer dizer que 60% dos portugueses consideraram que a instituição Presidência da República não prestava para nada, não valia a pena o esforço de ir votar”, condenou.

Segundo o chefe da Casa Real Portuguesa, a questão não se prendeu com os candidatos na corrida eleitoral de 23 de Janeiro. “O Presidente da República [Cavaco Silva] é uma pessoa que merece todo o respeito, Manuel Alegre é um homem notável e Fernando Nobre é uma personalidade do melhor que há em Portugal”, sintetizou, relembrando que, “mesmo assim, 60% das pessoas não foram votar”.

Segundo o duque de Bragança, a abstenção nas presidenciais “foi pela instituição Presidência da República que, aparentemente, já não merece consideração da parte da maioria dos portugueses”.
Há uma certa incoerência no nosso país entre aquilo que nós sabemos que temos que fazer e o que estamos a fazer”, criticou. D. Duarte explicou que, apesar de se saber que é necessário poupar, “o Estado continua a gastar milhões para fazer obras que não são necessárias, como o novo Museu dos Coches, em Lisboa”.

Há muita coisa em que se podia economizar, por exemplo, na Presidência da República que custa cinco vezes mais do que a Casa Real Espanhola”, avançou.
O chefe da Casa Real Portuguesa disse que “há certamente muitos serviços públicos que não são indispensáveis e que poderiam ser reciclados”, recusando a ideia de despedir as pessoas, mas defendendo que estas poderiam “ser postas a fazer coisas mais úteis”.

Sobre o papel que a monarquia poderia assumir em período de crise em Portugal, o duque de Bragança propôs que fosse feita a comparação “com os países europeus que têm monarquias”, como os escandinavos e o Reino Unido, à excepção da Espanha. “Os países que têm grandes crises são geralmente repúblicas. Mesmo no mundo árabe, os países onde o povo está violentamente a querer desembaraçar-se dos governantes são aqueles com presidentes da República”, afirmou.

"De algum modo, os reis são moderadores, são garantes da democracia e da liberdade, são elementos de estabilidade e são o recurso do povo contra os maus políticos, quando a situação está muito má”, realçou.

Parabéns à Infanta D. Maria Francisca

Comemora hoje o Seu aniversário D. Maria Francisca Isabel de Bragança, Infanta de Portugal, que nasceu em Lisboa em 3 de Março de 1997.

É filha de S.A.R. o Senhor D. Duarte Pio, Duque de Bragança e de S.A.R. A Senhora D. Isabel de Herédia e irmã dos Infantes D. Afonso e D. Dinis.

A Real Associação do Baixo Alentejo deseja-lhe um Feliz Aniversário.