quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Para que serve o Presidente de República?, por Jorge Fiel

in DN
Há 2010 anos, na manhã de Páscoa, espantadas por verem o túmulo vazio, as mulheres piedosas foram informadas por um anjo da ressurreição de Cristo. Mais de 20 séculos volvidos, fez-se mais alguma luz sobre este episódio bíblico num fórum tão improvável como o debate televisivo entre Cavaco Silva e Defensor Moura.

"Para serem mais honestos do que eu, têm de nascer duas vezes", declarou o algarvio, esperando pôr termo, com esta frase definitiva, ao massacre a que estava a ser submetido pelo adversário minhoto, a propósito do seu envolvimento e ligações a escândalos à fraude BPN, que nos vai custar pelo menos o equivalente ao TGV Lisboa-Porto-Vigo, que tanta falta nos faz.

Através desta epifania, ficamos a saber que a honestidade de Cristo e a Cavaco estão niveladas, apesar do filho de Deus nunca ter sentido a necessidade de apregoar aos quatro ventos as suas boas acções, ao invés de Aníbal, que no debate com o camarada Chico Lopes (o que ia descalço para escola) se deixou levar pela gabarolice de recitar uma lista de benfeitorias cuja autoria reivindi-cou, da qual constam a compra da Autoeuropa para Palmela e a atribuição do 14.º mês ao pensionistas (ambas as proezas cometidas com o nosso dinheiro).

A absoluta ausência de suspense relativamente ao desfecho, aliada aos diminutos poderes do cargo, leva a que a generalidade dos portugueses ligue tanto às eleições presidenciais como ao início da fase de grupos da Taça da Liga em futebol (ou seja, nada). Eu próprio só dei pela campanha por causa daquele episódio patético, contado pelo candidato Nobre, do miúdo pouco ambicioso que em vez de apanhar a galinha, estrafegá-la e mandá-la para o fundo do tacho, tentou tirar-lhe do bico um pedacinho de pão.

Acresce ser bastante questionável a necessidade do cargo de Presidente da República (PR), em particular num país que precisa desesperadamente de cortar nas despesas de funcionamento de um aparelho de Estado ineficiente e que sofre de avançada obesidade mórbida.

Razão tinham os deputados à Assembleia Constituinte de 1911, quando equacionaram a hipótese de não haver PR. Pena que tivessem acabado por criar o cargo, mas recorde-se que o rodearam de restrições como a obrigação de o Presidente pagar as despesas do seu bolso (renda do Palácio de Belém incluída) e a proibição de se fazer acompanhar pela mulher nas cerimónias oficiais. E era eleito pelo Parlamento, que podia demiti-lo antes do termo do mandato.

A maior parte das pessoas ultrapassa a idade dos porquês por volta dos dez anos. Como ainda não consegui passar essa fase, gostava que alguém me explicasse para que é que serve, em Portugal, o Presidente da República?

[O sublinhado é da nossa responsabilidade.]

terça-feira, 30 de novembro de 2010

D. Duarte diz que "Portugal está numa situação humilhante"

Portugal "encontra-se numa situação humilhante perante a comunidade internacional e perante nós" e uma possível intervenção do FMI "põe em causa a soberania", afirmou D. Duarte de Bragança em entrevista à Agência Lusa.

Para o Chefe da Casa Real, a possibilidade de intervenções de "organizações multinacionais" como o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional é "humilhante".
"A humilhação é termos de pedir a outros para nos safarmos da situação económica difícil em que estamos", acrescentou D. Duarte de Bragança, sublinhando que o recurso a instituições internacionais "não é nada inevitável".

O Chefe da Casa Real adiantou que numa mensagem aos portugueses por ocasião das comemorações da Restauração da Independência, que se assinala a 1 de Dezembro, critica "as constantes e confusas declarações políticas" e a "falta de autenticidade" da política portuguesa.

D. Duarte de Bragança defende, em alternativa, "um sistema mais inspirado na caridade, que é uma forma mais abrangente do que a solidariedade", um investimento maior na agricultura e uma reforma "total" dos programas de ensino.

O Chefe da Casa Real condena também "o imenso desperdício na função pública" e "os projectos megalómanos e pouco rentáveis".

Referiu ainda que a situação de crise profunda do país "reforça a legitimidade monárquica", considerando que os cem anos de República foram "uma grande perda de tempo".

"Depois de 100 anos de República, nós voltamos à situação dramática em que nos encontrávamos no começo da República, que estava também num regime praticamente falido", declarou.

1º de Dezembro: Cerimónias Comemorativas da Independência de Portugal

A Direcção Central da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, a Real Associação do Baixo Alentejo, convidam todos os Portugueses para as Cerimónias Comemorativas da Independência de Portugal, que irão realizar-se amanhã, dia 1 de Dezembro, em Lisboa, de acordo com o programa adiante apresentado:

PROGRAMA 2010:

12H00 - MISSA SOLENE DE ACÇÃO DE GRAÇAS
Na Igreja Paroquial de Santa Justa, no Largo de São Domingos.

16H00 - HOMENAGEM AOS HERÓIS DA RESTAURAÇÃO
Na Praça dos Restauradores.

17H30 - INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “D. JOÃO IV E A RESTAURAÇÃO” da pintora Gabriela Marques da Costa. No Palácio da Independência, Espaço Fernando Pessoa.

18H00 - ASSINATURA DO LIVRO DE HONRA DA SHIP e APRESENTAÇÃO DA REVISTA “INDEPENDÊNCIA” (nova série). No Palácio da Independência.

SOCIEDADE HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL:
http://www.ship.pt/

sábado, 20 de novembro de 2010

Os presidentes, os candidatos, a sua independência e o seu passado

Por
João Mattos e Silva
Presidente da Real Associação de Lisboa

Esta terceira república está a bater no fundo e não apenas por razões de má gestão pública. Quer queiramos quer não, quer gostemos quer não.

O sistema instituído na Constituição Política de 1976, com algumas correcções posteriores em sucessivas revisões, já provou à saciedade que não serve. O semi-presidencialismo inventado pelos constituintes é um arremedo do constitucionalismo monárquico em que o rei reinava e não governava, detinha o poder moderador, era o árbitro acima dos partidos. Neste sistema republicano o presidente “presidencia” e não governa – embora ridiculamente se apresente com um programa que, por invadir a esfera do governo, se sabe que não pode cumprir -, exerce aquilo que diz ser a “magistratura de influência”, e não pode ser árbitro porque pertenceu, antes da sua eleição, a uma das equipas, quer ideológica quer partidária. Longe de contribuir para a estabilidade que, teoricamente, facilita e gera melhor governação, faz parte do conflito institucional, mais ou menos subterrâneo, mais ou menos visível. Na nossa terceira república com a agravante ainda de os presidentes eleitos, com excepção do primeiro, terem tido responsabilidades na área governativa e autárquica e trazerem para a chefia do Estado, para o bem e para o mal, a memória do que realizaram enquanto governantes e autarcas.

O semi-presidencialismo mitigado português, bebido na realidade francesa mas refreado nos poderes presidenciais em 1976, e mais ainda na revisão de 1982, pretendeu corrigir tanto os sistemas da primeira república, parlamentar com a deriva autoritária do efémero presidencialismo sidonista, como o da segunda república autoritária. Só que não quis entender que a verdadeira questão esteve desde sempre na chefia do Estado electiva: o presidente nunca pode ser um factor de equilíbrio entre poderes, quando o seu próprio poder constitucional tem a mesma origem, quer seja eleito pelos partidos no Parlamento, quer seja eleito por sufrágio directo com o apoio dos partidos.

A braços com uma crise económica que é, sem dúvida, a maior e mais grave dos cem anos do regime republicano – e não vale a pena culpar apenas ou sobretudo a conjuntura internacional – o país político vai-se entretendo com as eleições presidenciais que ocorrerão em Janeiro de 2011 mas que já se iniciaram na prática há um ano, com os candidatos a perfilarem-se para o sufrágio e a serem confrontados com a memória do passado, mais ou menos recente, a ser exposta na praça pública, porque quase todos têm ou tiveram responsabilidades na situação a que o país chegou. Nenhum está isento de responsabilidades, maiores ou menores.

Manuel Alegre, o primeiro a manifestar a vontade de se candidatar, foi desde 1974 deputado do Partido Socialista – com breve passagem por uma Secretaria de Estado – e apesar das suas discordâncias, nunca deixou de apoiar o seu partido e as suas políticas governativas. E sobre ele recaem ainda as suspeitas, fundamentadas ou não, de ter colaborado activamente com forças inimigas durante a guerra colonial, pondo em perigo a acção das Forças Armadas e a vida de muitos jovens militares nela participantes. É bom lembrar que o presidente da república é, também, o Comandante Supremo das Forças Armadas. É apoiado pelo PS e pelo BE.

Defensor Moura, também vindo da mesma área política, apoiou igualmente o partido que lhe possibilitou ser autarca e deputado. Tem escassos apoios na área socialista.

Fernando Nobre, que se diz da área ideológica da esquerda, nunca teve responsabilidades políticas, mas apesar de criticar muitos aspectos da acção dos vários governos, nunca quis assumir qualquer responsabilidade efectiva. O seu capital são as meritórias actividades humanitárias. O seu “handicap” o desconhecimento da gestão da coisa pública e a suspeita de ter trocado as simpatias monárquicas pela defesa da república por interesse. Não tem apoios partidários, mas curiosamente o de alguns monárquicos.

Cavaco Silva, presidente e recandidato, tem no seu passado o ter sido Ministro da AD e Primeiro-Ministro e o de ser um dos responsáveis pela situação do país, quer pela sua acção enquanto chefe do governo, quer pelo desempenho das funções presidenciais onde, a par da “colaboração estratégica” com o actual governo, criou situações de tensão com o mesmo governo em episódios lamentáveis como o da espionagem à Presidência da República pelo governo. É apoiado pelo PSD e pelo CDS.

Fica, assim, patente, que o Chefe do Estado que vai ser eleito será mais uma pessoa comprometida com o descalabro deste regime, comprometida com os partidos, ele mesmo parte de uma facção ideológica e política que, por milagre laico e republicano, se quererá converter em “presidente de todos os portugueses”.

A terceira república - cuja principal virtude foi restaurar a democracia caída em 1910 - que se quis redentora dos erros das anteriores, ao prosseguir com o seu principal erro – a chefia do Estado electiva que nunca pode ser independente e supra-partidária, mas está comprometida com o passado e o presente da gestão do Estado, por acção ou omissão – está condenada a termo. E talvez esse termo seja menos longo do que muitos julgam.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Reino Unido: É oficial. O príncipe William casa-se para o ano

A casa real britânica anunciou ontem que William e Kate se casam na próxima "Primavera ou Verão".

William e Kate protagonizam, há oito anos, o clássico guião do conto de fadas em que o príncipe se perde de amores por uma plebeia. E ontem tornou-se oficial: o casamento do futuro rei de Inglaterra - o filho mais velho do príncipe Carlos - está marcado para a "Primavera ou Verão" do próximo ano.

O anúncio saiu ontem, em forma de comunicado, da Clarence House - a residência e escritório oficiais de Carlos em Londres. Segundo o documento, o príncipe já "informou a rainha e os outros membros próximos da família e pediu também permissão ao pai" de Kate para que o enlace se concretize. Assim sendo, o próximo casamento da família real britânica acontecerá exactamente 30 anos depois de Carlos e Diana - na altura com apenas 20 anos - subirem ao altar da catedral de St. Paul, em Londres.

Menos de 24 horas depois do breve anúncio, os detalhes do casamento de William e Kate já se tornaram no assunto preferido da imprensa britânica. E já há bolsas de apostas para todos os gostos. Primeiro, sobre qual será a data exacta da cerimónia - para já, a mais referida é 13 de Agosto. Provavelmente, será decretado feriado nacional - à semelhança do que aconteceu quando Diana e Carlos se casaram em 1981.

Outra das preocupações dos jornalistas e comentadores é saber qual será a igreja escolhida pela família real. "Não acredito que William queira fazer uma repetição do desafortunado casamento dos pais. Por isso, será pouco provável que aconteça em St. Paul", escrevia ontem Peter Hunt, o correspondente real da BBC, que aposta na Abadia de Westminster, onde a avó de William se casou em 1947. Quanto aos títulos reais adoptados depois de casados, há já quem aposte em "duque e duquesa de Cambridge" ou "duque e duquesa de Windsor".

Detalhes à parte, trata-se do casamento do futuro rei de Inglaterra - e a figura que alguma imprensa insiste em colocar no trono à frente do próprio pai. Ontem, uma especialista na casa real comentava, em declarações à BBC, que o casamento vai permitir "trazer a monarquia para o século XXI". Benedict Brogan, do The Telegraph, escrevia que William é uma personagem unificadora, que "projecta uma imagem de modernidade e dever".

Até o primeiro-ministro britânico, David Cameron, felicitou os noivos: "É um grande dia para o nosso país", disse. E não admira: o casamento, que acontecerá entre a Primavera e o Verão de 2011, será também uma folga no estado psicológico britânico (na era da austeridade) e uma folga política também para o primeiro-ministro e líder conservador.

Também o líder dos trabalhistas, Ed Millband, desejou "toda a felicidade" ao casal real. Apesar de todo o orgulho britânico, o anúncio do casamento veio novamente trazer para a praça pública o debate entre monárquicos e republicanos. Nos últimos anos, a popularidade da Casa de Windsor tem descido a um ritmo sustentado e, apesar de a tradição britânica pesar muito, a viabilidade do sistema é questionado e a monarquia diz pouco aos mais jovens.

O casamento de William e Kate dá continuidade àquilo que começa a ser uma tradição nas casas reais europeias: o sangue azul está a diluir-se no vermelho plebeu. Kate é a primeira plebeia em 350 anos de história a casar com um herdeiro do trono.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

República: Rui Rio culpa poder político "fraco" por crise

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, considerou quinta feira à noite que temos em Portugal um regime em "crise" por culpa de um poder político "fraco e descredibilizado".

Rui Rio, que falou sobre "O estado da República", numa reunião do conselho de opinião do PSD de Coimbra, em que foi orador, disse que a atual situação orçamental é resultante da "fraca governabilidade".

"A situação orçamental a que chegámos é apenas uma consequência de problemas mais graves que, para mim, são os políticos e não propriamente os económicos que são consequência de uma série de constrangimentos políticos que o país tem atravessado nos últimos 20 anos", sublinhou Rui Rio, em declarações aos jornalistas.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O fim anunciado do PPM?

PPM não entregou contas de 2009 no Tribunal Constitucional (TC).

O Partido Popular Monárquico é um dos três partidos políticos (juntamente com o PNR e o PTP) que não entregaram as contas anuais relativamente a 2009, tendo o Tribunal Constitucional já comunicado o incumprimento ao Ministério Público (MP). A irregularidade por "omissão" está patente num acórdão de 22 de Setembro do TC, que passou o processo ao MP para este, nos termos da lei, "promover o que entender".

A lei a que o MP pode agora recorrer para acusar os partidos - num processo que terá de ser novamente remetido para o TC - contempla a aplicação de multas a estas organizações políticas.

Contactado o líder do PPM, este mostrou-se surpreendido com o acórdão. "Desconhecia em absoluto", confessou Paulo Estêvão, que garantiu que, de acordo com as informações que até aqui dispunha, as contas terão sido entregues. O presidente do PPM revela ainda que o partido "não recebeu qualquer notificação".
Apesar de ontem não ter conseguido esclarecer a situação junto do TC, Paulo Estêvão quer hoje tirar dúvidas junto do tribunal para "resolver a situação. Se for algum documento que está em falta, procuraremos enviar rapidamente".
Sejam eleições regionais, legislativas ou autárquicas, há um denominador comum nos últimos acórdãos que saíram da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos: os incumprimentos.

O Partido Popular Monárquico incorre também em coimas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A tua Pátria precisa de ti !! 5 de Outubro em Guimarães!

5 de Outubro 2010 – todos em Guimarães


A Causa Real promove no próximo dia 5 de Outubro no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães pelas às 15,00 horas, uma Proclamação de Lealdade para com S.A.R. O Senhor D. Duarte, Duque de Bragança, que juntará membros de todas as Reais Associações existentes no território nacional, simpatizantes da Causa Monárquica e cidadãos que não se revêem na actual forma de regime.


Apela-se à participação e presença de todos nesta acção em que terão ocasião de escutar uma relevante alocução ao país pelo Chefe da Casa Real.
 
Podem reservar-se lugares tanto através da nossa loja online (Adultos aqui – Jovens aqui) ou presencialmente de 2ª a 6ª até dia 1 de Outubro das 15,00hs às 18,00hs na nossa sede no largo do Camões. A partida far-se-á da Praça Marquez de Pombal, lado Sul às 9,00hs da manhã estando o regresso previsto para as 17,00 hs.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Londres assume controlo das despesas da monarquia

Num pacto secreto, o governo britânico "arrebatou" da Casa Real o controlo das finanças do Palácio, segundo informa esta quinta-feira o jornal The Independent.

O "memorando financeiro" que estabelece formalmente a relação entre Casa Real e Governo impõe também drásticas condições ao uso que a Rainha pode fazer dos 38,2 milhões de libras (45,8 milhões de euros) colocados à sua disposição pelo Parlamento para pagar o pessoal ao seu serviço e os imóveis que ocupa.

O documento, ao qual o jornal teve acesso graças à lei sobre liberdade de informação, dá ao Governo o direito à administração directa desse dinheiro caso haja um desacordo entre o Executivo e Palácio.

Especialistas na área política afirmaram ao jornal que o Governo pode utilizar o memorando para obrigar a Rainha a reduzir as suas despesas ou até para obrigá-la a depender exclusivamente da sua considerável fortuna pessoal, herdada de seus antecessores no trono.

Comemoração do nascimento de S.A.R. O Senhor D. Duarte Nuno

Comemora-se hoje o nascimento de S.A.R. O Senhor D. Duarte Nuno, 23º Duque de Bragança, nascido na Áustria, em Neunkirchen (Seebenstein), em 23 de Setembro de 1907.

Herdeiro presuntivo do trono de Portugal, era filho de D. Miguel II, Duque de Bragança e de D. Maria Teresa, Princesa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg.

Casou com D. Maria Francisca, Princesa de Orleans e Bragança, unindo os dois ramos da família Bragança.

Foi pai de D. Duarte Pio, Duque de Bragança e actual Pretendente à Coroa Portuguesa, de D. Miguel de Bragança, 7º duque de Viseu e de D. Henrique de Bragança, 4º duque de Coimbra.

Novo livro – À Descoberta da Monarquia

Novo livro com 100 páginas, composto por 5 capítulos, para pensar a MONARQUIA:

Somos um grupo de cinco estudantes monárquicos, com opiniões e visões diferentes sobre a Monarquia.

Decidimos escrever um livro para demonstrar que existe uma alternativa à República. Motivados nao só pelos 102 anos das mortes de El-Rei D. Carlos e do Principe Real D. Luiz Filipe, mas tambem pelos 100 anos da República.

Apontamos para o futuro, remontando ao passado histórico e cultural Português, à actualidade do nosso País e às comemorações da República, que foi imposta e está esgotada.

Já se encontra a venda na livraria Ferin do Chiado.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Alvalade dignificou os 500 anos do Foral e a presença de D. Duarte de Bragança

Assinalaram-se ontem [20 de Setembro] os 500 Anos do Foral Manuelino de Alvalade, atribuído pelo Rei Dom Manuel I em 20 de Setembro de 1510. Do programa, destacou-se o descerramento de um painel de azulejos alusivo à data, nos antigos paços dos concelho, e uma sessão solene evocativa no Salão de Festas da Casa do Povo. A presença de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, conferiu um brilho muito particular às cerimónias, que pela sua simplicidade e simpatia ficará eternamente no coração e na memória dos alvaladenses que estiveram à altura pela hospitalidade, o carinho e a forma respeitosa com que receberam o Herdeiro da Coroa Portuguesa.

O dia 20 de Setembro de 2010, e especialmente a sessão evocativa dos 500 Anos do Foral Manuelino de Alvalade, figurará seguramente entre as datas e os momentos mais felizes da História da freguesia, valorizado não apenas com os representantes das principais instituições e colectividades locais mas também com a presença de algumas das mais altas individualidades concelhias e regionais e de vários amigos de Alvalade com uma ligação sentimental muito forte à freguesia, como foram os casos, entre outros, do Arqtº Francisco Lobo de Vasconcellos e do Prof. Doutor José António Falcão, Director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, palestrante convidado, que destacou os pontos chave do processo histórico de Alvalade com a eloquência, o entusiasmo e a clareza que lhe são habituais.
Fonte: Alvalade Info

Os republicanos brincam às eleições...

PS quer alterar regime jurídico da eleição do PR

Paulo Pisco e Luís Ameixa, deputados do PS, numa declaração de voto que divulgaram hoje no âmbito da votação da proposta do PSD no Parlamento, na sexta feira, afirmam que "a proposta feita no projecto de lei do PSD é manifestamente pouco ambiciosa, constitui uma mera alteração provisória e automática e não muda nenhuma das principais limitações que a lei apresenta".

A proposta do PSD pretende alargar o universo dos eleitores para o Presidente da República porque a actual lei "não prevê que possam votar todos os que se recensearam desde as últimas presidenciais", explicou o deputado social-democrata José Cesário.
O PSD quer, por isso, garantir que "todos os recenseados até à data da marcação das eleições presidenciais possam votar".

Para os deputados do PS, a "presente lei necessita de ser clarificada e simplificada". "Não se compreende que para a eleição da Assembleia da República não existam praticamente nenhumas restrições, enquanto para a eleição do Presidente da República, pelo contrário, existam diversas limitações ao exercício do direito de voto", lê-se na declaração de voto.

Os deputados consideram ainda que "a complexidade e as limitações da actual lei" são também um "obstáculo à participação eleitoral dos portugueses a residir no estrangeiro, potenciando a abstenção, que nas eleições para o Presidente da República, em 2006, foi da ordem dos 90 por cento, no conjunto dos dois círculos eleitorais, Europa e Fora da Europa".

A proposta de lei do PSD teve os votos a favor do PSD e a abstenção das outras bancadas, e vai ser debatida na especialidade.

[É incrível o potencial democrático destas medidas, não é? Esquecem-se de que a democracia republicana apregoa aos sete ventos que "toda a gente vota" e que o Presidente da República é eleito em "sufrágio universal". Pois... Votam aqueles que votam, ou aqueles que deixam votar!]

sábado, 26 de junho de 2010

Príncipe D. Afonso vai estudar em Colégio inglês

O Infante D. Afonso deixará o Colégio de S. João de Brito, em Lisboa, indo estudar em Setembro num prestigiado colégio interno inglês.
O primogénito dos Duques de Bragança tem 14 anos e concluiu o ensino básico com boas notas.

"Achámos que seria útil fazer esta experiência numa escola tradicional inglesa, marcadamente católica e com uma forte componente de formação militar".

Os duques de Bragança optaram por não colocar o Infante em nenhum dos mais prestigiados colégios britânicos, Eton ou Harrow, onde estão os filhos das mais conservadoras famílias reais europeias, preferindo um colégio católico. SAR D. Duarte não quis revelar o nome da escola por razões de segurança e por ter feito esse compromisso com o director da escola. Contudo, será nas proximidades de Londres, onde poderá contar com o apoio de dois primos , da linha Liechtenstein da família, que também estudam no mesmo colégio.

D. Afonso de Bragança optou pela área científica ,"é um jovem muito interessado em Biologia marítima e acredita que o futuro de Portugal está no mar", explicou SAR D. Duarte. "Tanto eu como a minha mulher e ouvindo o meu conselho privado achámos que seria útil experimentar a escola inglesa. O objectivo é que o Infante tenha uma visão mais internacional".

Os restantes príncipes D. Maria Francisca e D. Dinis, têm pena de que o irmão mais velho vá estudar para longe, dado que são muito próximos e unidos. O Sr. D. Duarte já lhes respondeu que "hoje em dia é fácil ir a Londres, sobretudo porque há muitas viagens baratas".
No colégio jesuíta de Lisboa o Infante era bom aluno, não sendo o melhor da turma. "É muito bom naquilo que gosta e menos empenhado nas restantes disciplinas. Apesar de estar contente por iniciar uma nova etapa da sua vida académica, fica com pena de deixar o Colégio e o grupo de amigos que reuniu" explicou SAR D. Duarte de Bragança, Duque de Bragança.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Reino Unido: austeridade abrange a Rainha Isabel II

O ministro das Finanças britânico, George Osborne, apresentou no Parlamento um orçamento de austeridade que abrange mesmo a rainha Isabel II, que aceitou o congelamento da verba para as suas despesas oficiais.
"Com o acordo total da rainha, a lista civil vai manter-se congelada em 2011 em 7,9 milhões de libras (9,5 milhões de euros), sendo revista numa data posterior", indicou o ministro.

A declaração surge depois de informações na imprensa referirem que a rainha tinha pedido um aumento dos subsídios que lhe são atribuídos dado que estes não são atualizados desde 1990, ano em que o governo conservador de John Major foi particularmente generoso.

Segundo o 'site' do ministério, o congelamento significa que o valor sofreu uma diminuição de 76% em 20 anos, tendo em conta a inflação.

O ministro das Finanças disse ainda que a Casa Real aceitou submeter as suas despesas a uma auditoria, como todas as outras despesas públicas. Osborne afirmou que esta evolução vai conduzir a "uma maior transparência" e "confiança pública".

Esta lista civil foi criada em 1760 e 70% do total da mesma destina- se ao pagamento dos salários de 1200 funcionários reais, como jardineiros, secretárias, estribeiros e restauradores de móveis, por exemplo. Serve também para financiar festas e receções frequentadas anualmente por cerca de 50 mil convidados.

Príncipe Alberto do Mónaco vai casar

O Governo do Mónaco anunciou, esta quarta-feira, o noivado do príncipe Alberto com Charlene Wittstock, antiga campeã sul-africana de natação.

Laetitia Pierrat, porta-voz da Casa Real, frisou que este "será o primeiro casamento de um príncipe reinante" desde que Rainier III casou com Grace Kelly, em 1956.

terça-feira, 22 de junho de 2010

PSD dividido: Comissão discute apagar “república” da Constituição

O PSD está a discutir uma alteração à Constituição que, a ser aprovada, permitiria que Portugal se tornasse uma monarquia. A proposta de alteração da alínea b do artigo 288 da Constituição Portuguesa, que impõe a forma republicana de governo, já foi posta a discussão na comissão de revisão constitucional do PSD. A iniciativa passa por substituir o artigo constitucional que limita a natureza do regime português a uma republica por um outro que apenas imponha uma natureza democrática de governo. Com esta alteração, passaria a poder existir em Portugal qualquer regime político, desde que seja democrático.

A iniciativa está, à partida, condenada à falta de unanimidade. “Sou contra”, diz Bacelar Gouveia. O constitucionalista e membro da comissão defende que “esta não é uma questão de primeira linha e que não foi por isto que foi criada a comissão e, como tal, não se deve criar polémica sobre o tema”. Mas admite que “a alteração do artigo já foi pedida, o que levantou algumas discordâncias”.

Era de prever que esta questão fosse levantada na comissão, tendo o grupo de trabalho como presidente Paulo Teixeira Pinto”, refere fonte da comissão de revisão constitucional. “Foi uma escolha feita pelo presidente do partido, que está a ser respeitada por todos. Trata-se de uma pessoa que consideramos muito, mas que é presidente da Causa Real e já mostrou publicamente ser favorável a uma revisão constitucional que permita que Portugal se torne uma monarquia”, refere.

Em 2008, quando assumiu a liderança da Causa Real – a convite de D. Duarte – Paulo Teixeira Pinto demonstrou a vontade de suscitar numa próxima revisão constitucional a alteração do artigo respeitante à forma republicana de regime. Na altura, o antigo presidência executiva do Millennium BCP referiu, em entrevista ao “Diário de Notícias”, que a imposição de um regime republica “nunca devia ter ficado escrito na Constituição”. “Eu fui a primeira pessoa a levantar a questão há uns anos e pretendo voltar a fazê-lo. Quando há uns anos falei com vários deputados apercebi-me da receptividade deles para alterar o limite da natureza republicana de regime para natureza democrática de regime. Hoje há muitos mais adeptos desta solução”, garantiu. Apesar das tentativas, não foi possível falar com Paulo Teixeira Pinto até ao fecho da edição.

Para esta segunda-feira, está marcada uma nova reunião da comissão de revisão constitucional e esta semana o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, dever-se-á encontrar com Paulo Teixeira Pinto. Até às férias parlamentares será fechada uma orientação geral das alterações propostas pelo partido, que terão de ser articuladas com a bancada parlamentar social democrata e, posteriormente, com os socialistas. A emergência de uma revisão Constitucional foi assumida por Pedro Passos Coelho no congresso de tomada de posse em Abril. Na altura o presidente do PSD, referiu as presidenciais como prazo limite para um entendimento.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

D. Duarte diz que Portugal homenageia “um homem que é contra” o país

O duque de Bragança, Duarte Pio, considerou hoje simbólico que Portugal “esteja a homenagear como um grande herói nacional um homem que é contra Portugal”.

Falando em Viseu, na sessão de encerramento do XVI Congresso da Causa Real, sem nunca referir o nome de José Saramago, Duarte Pio, disse ser “simbólico que o país neste momento esteja a homenagear como um grande herói nacional um homem que é contra Portugal, que quis que Portugal deixasse de existir como país, que tem um certo ódio até à nossa raiz e que esse seja considerado o símbolo atual do nosso regime”. Na sua opinião, este momento ajuda “a perceber um pouco o que é que vai na cabeça de algumas pessoas que têm vergonha de ser portuguesas hoje em dia e que gostariam de ser outra coisa qualquer”.

Duarte Pio frisou que o movimento monárquico tem como objetivo “a restauração de Portugal” e que pretende contribuir “para a análise do futuro político, social económico do país” e para que este tenha futuro. O duque de Bragança mostrou-se hoje convicto de que existe na Europa um movimento de republicanos que queriam derrubar as monarquias mas depois concluíram que “os reis defendem a coisa pública melhor do que os políticos”. A propósito lembrou um discurso feito por ocasião dos 60 anos do rei da Suécia, pelo primeiro ministro, que na altura era socialista: “Disse que o PS sueco sempre fora um partido republicano, que tinha no seu programa a implantação da República, e que tinham chegado à conclusão de que, afinal, tudo aquilo que eles queriam de uma República já tinham na Suécia e que o Rei era o melhor defensor da sua República”. Segundo o duque de Bragança, “o mesmo foi dito mais recentemente pelo primeiro ministro holandês”. Neste âmbito, considerou que “hoje há todo um movimento na Europa de pessoas que julgavam que para ser republicanas precisavam de derrubar as monarquias e combater os reis, mas que chegaram à conclusão de que, afinal de contas, os reis defendem a coisa pública melhor do que os políticos”.

Ressalvou que não põe em causa “o mérito e o valor” dos políticos, nomeadamente dos que foram Presidentes da República em Portugal, e garantiu ter “a maior consideração pelo patriotismo e pela dedicação” que têm tido. “O que os monárquicos põem em causa não são as pessoas, os presidentes, são a instituição em si. Os monárquicos consideram que, por razões políticas, de experiência, pela análise das realidades políticas atuais, o sistema republicano de chefia de Estado não funciona tão bem”, esclareceu. O duque de Bragança considerou fundamental que os monárquicos aproveitem todas as ocasiões para passar a sua mensagem, “sobretudo numa época em que as instituições estão a ser postas em causa pela crise económica, que tem a sua base numa crise moral, de valores éticos, espiritual”. “Muita gente vai pôr em causa as instituições em que vivemos e corremos o risco, como dizem os ingleses, de deitar fora o bebé com a água do banho”, alertou, explicando que “as pessoas estão muito zangadas com a situação em que vivem e poderão um dia ter a tentação de deitar fora a própria democracia, porque não está a responder às angústias” atuais.

terça-feira, 8 de junho de 2010

"República já não tem dinheiro para as festas"

Meio milhão gasto sem concurso público.
Comissão de Comemoração do Centenário da República não tem dinheiro até ao fim do ano para as novas ideias, Criadores e Editores estão irados.

Já nada sobra dos 10 milhões de euros que Portugal entregou à Comissão do Centenário da República. O dinheiro orçamentado para 2010 acabou-se, estando completamente esgotado o programa de actividades. Criadores, autores e editores que têm, desde Março, apresentado propostas e projectos à Comissão recebem cartas muito educadas da Comissão, dizendo que, apesar “do mérito” da iniciativa, ela não será apoiada. Casos há, sabe O Diabo, em que nem sequer a chancela da Comissão é dada às propostas – que assim poderiam ir buscar mais dinheiro a privados, uma vez que eram reconhecidos por organismos oficiais.
Fernando Ribeiro da Comissão da República, explica ao Diabo o que se passa : “Não há cabimento para mais nenhuma iniciativa nova este ano. O programa está fechado e o orçamento que foi aprovado está a aplicar-se”. Isto é : o dinheiro está gasto ou entregue ao programa que já está em marcha. Novas iniciativas, até ao aniversário, nem pensar. Prossegue Fernando Ribeiro : “O que pode ainda vir a ser elaborado é com o orçamento de 2011, uma vez que a Comissão segue o seu trabalho até meados do ano que vem”. A porta-voz da Comissão recusa-se, no entanto, a diz que já não há dinheiro. “Não podemos colocar a questão assim. O programa e as iniciativas têm verbas atribuídas e é nessas que está a ser empregue o orçamento”.

As críticas à Comissão de Comemoração da República não são novas. Os ajustes directos que a instituição totalmente pública fez, principalmente em ano da crise, deram aso a críticas cerradas. A entrega de 189 mil euros sem concurso ao designer Henrique Cayatte e o pagamento à João Lagos Sport – Gestão de Eventos, S.A. de 200 mil euros sem concurso fizeram chover comentários de que a Comissão não procurava os preços mais baixos.
Ao todo a Comissão já gastou mais de meio milhão de euros sem qualquer concurso público. Por vezes em obras que custam 67 mil euros e são, descreve o portal “Base”, “esculturas efémeras”. Isto é, esculturas que não perduram, apenas estão e acabam por desaparecer quando a exposição for desmontada.

Recentemente , instado a comentar o orçamento, D. Duarte de Bragança, comentou os gastos com a festa do regime : “Não percebo como o País inteiro aceita impávido e sereno que 10 milhões de euros sejam gastos sem concursos, de uma maneira puramente arbitrária, não se sabe bem em quê. É um absurdo espantoso, não faz sentido”. O movimento monárquico tem sido aquele que mais critica os gastos da Comissão.

No entanto, uma breve visita à página de Internet das celebrações denota que, de Junho até Outubro, existem centenas de iniciativas – maioria estáticas, como exposições, que ocupam calendário. Além de um programa mais intelectualizado, a Comissão virou-se ainda para as escolas, onde decorrem concursos e jogos “republicanos” até ao final do ano lectivo.
Mas a Comissão tem ainda dado para outras guerras. Por exemplo Vasco Gonçalves exige: “Houve uma comissão, que foi constituída antes da comissão executiva, para conceber as comemorações do centenário da república, que teve uma pecha terrível : não tinha lá um militar de Abril representado, a Associação 25 de Abril não esteve lá representada”. O Comissário Sarsfield Cabral disse-lhe que, afinal, isso era a II República, não aquela que se comemorava …

in jornal O Diabo

terça-feira, 1 de junho de 2010

Casa Real espanhola também aperta o cinto

Nota:
Presidência da República Portuguesa custa, segundo o Orçamento do Estado de 2010, 20,7 milhões de euros – 1,9 euros por português.
A monarquia espanhola é das mais baratas, custando a cada espanhol 19 cêntimos.

A crise económica afecta a todos e a Casa Real espanhola está a ser pressionada para apertar também o cinto. Em 2010, o Rei Juan Carlos tinha previsto receber 8,9 milhões de euros para as suas despesas, de que não precisa prestar contas. O pagamento é trimestral e o Rei já terá pedido ao Governo, liderado por José Luis Zapatero, que corte nesse valor a partir de Junho. O jornal El Mundo, fez as contas e diz onde o monarca pode poupar 1,7 milhões de euros.

O orçamento entregue ao Palácio da Zarzuela serve para pagar os únicos dois salários da Casa Real: o de Juan Carlos e o do príncipe herdeiro, Felipe. Além disse, cobre o ordenado daqueles que trabalham directamente com a monarquia, num total de 200 pessoas. Destes, há funcionários que têm o salário equiparado ao de ministros – como o chefe da Casa Real, Alberto Aza – ou de secretários de Estado. Apesar do estatuto diferente, têm visto o ordenado aumentar na mesma proporção que estes e agora devem vê-lo também diminuir. Zapatero anunciou um corte de 15% nos salários dos altos cargos governamentais.

Os 8,9 milhões servem ainda para os gastos diários com alimentação na Zarzuela, as viagens privadas, os carros particulares e, claro, com o vestuário. Neste ponto, o Rei já anda a poupar há pelo menos 18 meses – o tempo em que não encomenda um fato novo (de 2000 a 2500 euros) ao alfaiate Gonzalo López, segundo o El Mundo. Já a rainha Sofia e a nora Letizia costumam repetir sem problemas os mesmos vestidos.

Em 2006, a Casa Real espanhola teve um orçamento de oito milhões de euros. Um valor que subiu até 2009, alcançando os 8,9 milhões. Perante os primeiros indícios da crise, Juan Carlos tinha pedido para que o valor se mantivesse este ano e agora aceita mesmo diminuí-lo.

[Gostava de ver a Presidência da República portuguesa fazer o mesmo. O orçamento da Casa Real espanhola é significativamente mais baixo do que o da Presidência portuguesa. Republicanos com a mania das grandezas!]

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Família Real Recebida pelo Papa

S.A.R. O Senhor D. Duarte de Bragança e a Família Real foram recebidos por S. S. O Papa Bento XVI durante as celebrações do dia 13 de Maio, em Fátima. Uma vez mais o Papa deu prova da estima que tem por Suas Altezas Reais, algo já demonstrado em 2009 quando recebeu Suas Altezas no Vaticano.

D. Duarte beijou o anel de S. Pedro e trocou breves palavras com o Papa. Seguidamente, S.A.R. A Senhora D. Isabel e os Infantes D. Afonso, D. Maria Francisca e D. Dinis também beijaram a mão de Bento XVI.









terça-feira, 11 de maio de 2010

Família Real será recebida por Bento XVI

Depois da missa que celebrará no Santuário de Fátima no dia 13 de Maio, Bento XVI deverá reunir-se em privado com o Presidente da República, com D. Duarte de Bragança e outros elementos da Família Real. Neste encontro, cujos contornos ainda não estão definidos, estarão também presentes representantes de uma família católica.

Nas celebrações em Lisboa e no Porto, haverá também momentos específicos para Bento XVI se encontrar particularmente com alguns católicos, representativos de grupos específicos dentro da Igreja. No Terreiro do Paço, antes de a missa começar, o Papa receberá uma imagem de Nossa Senhora das mãos de uma família católica. Dois presentes simbólicos - um estandarte e um quadro - serão ainda entregues ao Papa por alguns membros da comissão que acompanhou o processo de canonização de Nuno Álvares Pereira.

Desilusão: Papa Bento XVI afirma que "República trouxe nova liberdade para a Igreja"

O Papa Bento XVI, conhecido pela vocação doutrinal, afirmou que não existe lugar para um sistema laico e um sistema religioso. "A viragem republicada operada há cem anos em Portugal abriu, na distrinção entre Igreja e o Estado, um espaço novo de liberdade para Igreja".


[Não sei o que diga... Quando receber S.A.R. O Senhor D. Duarte de Bragança, no dia 13 de Maio, o que será que Sua Santidade lhe dirá? Naturalmente não falarão sobre este dislate.]

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O Rei que luta para manter a Bélgica unida

Recentemente tentou evitar a demissão de Yves Leterme, mas o primeiro-ministro acabou por abandonar o Governo. Impedir divisões no território belga é a sua prioridade

"Juro respeitar a constituição e as leis do povo belga, manter a independência nacional e a integridade do território." Cumprir o último ponto do juramento que fez em 1993 não tem sido tarefa fácil para Alberto Félix Humberto Teodoro Cristiano Eugénio Maria. Os sete nomes deixam adivinhar facilmente de quem se trata: Alberto II, sexto Rei dos Belgas, filho de Leopoldo III e da princesa Astrid da Suécia.

É precisamente pela integridade do seu país que este monarca de 75 anos tem lutado, desde que há 17 sucedeu no trono ao seu irmão Balduíno.
As diferenças culturais e linguísticas acentuadas que existem na Bélgica têm séculos de existência, mas a situação tem-se agravado nos últimos anos. A revisão constitucional de 1970 resultou na criação de três comunidades que se mantêm até hoje: a comunidade flamenga, a francesa e a alemã.
Foram disputas relacionadas com direitos linguísticos, entre flamengos e francófonos da região de Bruxelas que levaram o primeiro-ministro, Yves Leterme, a demitir-se no passado dia 22. O monarca ainda apontou o ministro das Finanças como mediador para tentar travar a crise política, mas a iniciativa fracassou. Restou-lhe aceitar a saída de Leterme.

Mas esta não é a primeira vez que Alberto II , que fez carreira na marinha, enfrenta a demissão deste ministro. O seu reinado tem sido, aliás, marcado por um vaivém de chefes de governo.

O domínio da arte da diplomacia é algo que não pode faltar a este pai de três filhos, mas não se pode dizer que o respeito pelo protocolo tenha nascido com ele.
Durante a juventude teve uma paixão por motas que o levou, muitas vezes, a ser mandado parar por excesso de velocidade pelas autoridades, que acabavam por descobrir o príncipe de Liège por baixo do capacete.

A irreverência era também uma das características da jovem Paola Ruffo di Calabria, uma aristocrata italiana de linhagem real por quem o Rei se apaixonou durante a cerimónia de entronização do Papa João XXIII. Alguns meses depois, em Julho de 1959, estavam casados.
Mas, muito antes de subir ao altar, o monarca enfrentou uma infância conturbada. A mãe deste descendente da dinastia de Wettin morreu num acidente de viação na Suíça pouco depois de Alberto II ter nascido, deixando a nação de luto.
Também a Segunda Guerra Mundial afectou a vida do, na altura, pequeno príncipe. Em 1944, a família real é levada para a Alemanha a mando de Hitler, sendo libertada no ano seguinte pelas tropas norte-americanas.

Divergências existentes entre o povo belga e a monarquia acabaram por manter a família exilada na Suíça durante cinco anos.

No dia em que fez dez anos, a 6 de Junho de 1944, iniciou-se o desembarque das tropas aliadas na Normandia, que acabaria por conduzir ao fim da ocupação alemã na Bélgica. O 76.º aniversário de Alberto II está próximo, mas desta vez não é contra uma ameaça externa que a Bélgica precisa de lutar.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Real de Beja na OVIBEJA

A Real Associação de Beja vai estar presente, como já vem sendo habitual, naquele certame anual.

Teremos um relevante Stand onde estarão representados os ideiais monárquicos.

S.A.R. o Senhor D. Duarte de Bragança estará presente no dia 1 de Maio.

Convidamos todos os interessados a participar.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A Real Associação de Beja terá novamente um stand na OVIBEJA, que decorrerá de 28 de Abril a 2 de Maio de 2010, no Parque de Feiras e Exposições de Beja.
Neste stand teremos à disposição merchandising, livros e outros materiais alusivos à causa.
Esta representação institucional da Real de Beja promove e assegura a divulgação do ideal monárquico.
Numa data mais próxima do certame apresentaremos detalhes mais concretos da programação.
Fica desde já o convite para que visitem o nosso stand!

Rei da Bélgica visita Kinshasa pelos cinquenta anos da independência

Finalmente Bruxelas respondeu positivamente ao convite congolês, lançado em Janeiro passado, e autorizou a visita do Rei dos belgas a estar presente nas cerimónias dos cinquenta anos da independência da RD do Congo. Acontecimento com grande carga simbólica e numa altura em que os dois países tentam renovar uma relação que passou por várias tormentas. As relações entre a Bélgica e a RD do Congo estão longe de ser tranquilas, sendo que a história é tumultuosa, para não dizer trágica.
Assim, a visita do Rei Alberto II, em Junho próximo, reveste-se de uma importância particular.
A origem desta visita surge de um convite da parte do presidente congolês, Joseph Kabila. Contudo, o Governo belga de Yves Leterme demorou a autorizar o soberano e a responder favoravelmente, tendo-o feito há poucos dias (10 de Março).

A última visita de um soberano belga ao país de Kabila remonta à visita do Rei Balduíno em 1985.

segunda-feira, 8 de março de 2010

207º Aniversário do Colégio Militar

Durante o 207º Aniversário do Colégio Militar, num jantar informal e que serviu para reunir antigos alunos, S.A.R. O Senhor D. Duarte de Bragança questionado acerca de se está em causa continuidade do colégio, devido a recentes polémicas, afirmou: "Todas as instituições que marcam a identidade de Portugal estão a ser atacadas. As Forças Armadas são um bocado como os seguros: ninguém gosta de os pagar, mas ficamos muito contentes por os ter na altura em que são precisos."

O convívio foi marcado pelas memórias de infância, e o Duque de Bragança confessou ser "uma alegria" poder rever antigos colegas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Celebra hoje o seu 13º aniversário a Infanta de Portugal, D. Maria Francisca Isabel de Bragança, que nasceu em Lisboa, a 3 de Março de 1997.

A Infanta D. Maria Francisca é filha de S.A.R. O Senhor D. Duarte Pio, duque de Bragança e de S. A.R. A Senhora D. Isabel Inês de Castro Curvelo de Herédia.

A Real Associação de Beja associa-se a este aniversário.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Museu da Fundação da Casa de Bragança pode perder Coches do seu núcleo para o novo Museu em Lisboa

A directora do Museu da Fundação da Casa de Bragança (FCB), Maria Monge, referiu em entrevista que “não há nenhuma comunicação oficial", mas que "alguns dos coches que estão no núcleo de Vila Viçosa correm risco de ser transferidos para o novo Museu dos Coches, em Lisboa".

A centralização funciona”, disse a responsável. Trata-se de um "prejuízo para a visibilidade das viaturas”, sendo que "é um património que estava a ser usufruído pelas populações do interior", salientou. Maria Monge realçou que a carruagem que transportava o Rei D. Carlos quando foi assassinado há 102 anos constituía, até há pouco tempo, o principal atractivo da exposição permanente de carruagens de Vila Viçosa, no Paço Ducal. A carruagem foi transferida para Lisboa há dois anos, quando se assinalou o centenário do regicídio e não regressou a Vila Viçosa. A directora do Museu da FCB referiu ainda que a Fundação renovou um protocolo com o Instituto dos Museus e da Conservação, tutelado pelo Ministério da Cultura, para a continuidade, por um prazo de vinte anos, de cerca de 70 viaturas no núcleo de Vila Viçosa.

Actualmente, existem 76 viaturas em Vila Viçosa, mas cerca de 10 ou são propriedade da FCB ou pertencem a particulares, e estão depositadas.
A primeira pedra do novo Museu dos Coches foi colocada a 1 de Fevereiro, tendo sido apresentado o respetivo programa museológico. Será erguido nas antigas instalações das Oficinas Gerais de Material de Engenharia do Exército, na Avenida da Índia, em Belém, e será da autoria do arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha. Ocupará 15 177 m2 e custará 31,5 milhões de euros provenientes das contrapartidas do Casino de Lisboa. A colecção é composta por 130 viaturas, 54 das quais se encontram no actual Museu dos Coches – o mais visitado de Portugal -, e as restantes 76 no núcleo de Vila Viçosa, instalado desde 1984 nas antigas cocheiras e cavalariças do Palácio.

[A Fundação da Casa de Bragança não tem qualquer relação com S.A.R. O Senhor D. Duarte Pio, Duque de Bragança. Foi despoticamente instituída pelo Decreto-Lei n.º 23240, de 21 de Novembro de 1933, alegando dar cumprimento ao testamento de D. Manuel II. O seu património foi constituído pelos bens pessoais de D. Manuel II, recém falecido, e pelos bens integrantes do património da Casa de Bragança.]

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O 31 de Janeiro de 1891


O 31 de Janeiro de 1891, por Lourenço Pereira Coutinho - ver o pdf

Comunicado de S.A.R. Dom Duarte de Bragança

Importante Comunicado de S.A.R. Dom Duarte de Bragança acerca da petição relativa à realização de uma Convenção Monárquica em Portugal.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Regicídio foi há 152 anos

28/09/1863 – 01/02/1908

D. Carlos I (1863-1908) foi o primeiro rei de Portugal a ser vítima de um atentado desde a suposta conspiração contra D. José, em 1758, e o primeiro a morrer de morte violenta depois de D. Sebastião, em 1578. Foi também um dos mais inteligentes e capazes reis do seu tempo, quando a Europa era ainda, com excepção da França e da Suiça, um conjunto de monarquias. D. Carlos tinha 26 anos quando foi aclamado rei, a 19 de Outubro de 1889, e apenas 44 quando morreu, a 1 de Fevereiro de 1908. Manteve-se com ele a fatalidade dos reis constitucionais portugueses de ascenderem ao trono muito jovens e morrerem relativamente cedo.

D. Carlos, de Rui Ramos

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Quanto maior, melhor", por Nuno Pombo

Ficámos a conhecer, há dias, o projecto com que Paredes pretende contribuir para o centenário da república. Paredes propõe-se gastar um milhão de euros na construção de um gigantesco mastro, na ponta do qual sugere seja desfraldada uma também desmesurada bandeira.

Não tenho, como é evidente, nenhum preconceito contra a bandeira, cujo culto um brasileiro técnico de futebol logrou resgatar nas barbinhas das esquerdas mais encarniçadas. Não sou daqueles que reprovam tudo quanto possa soar a serôdias evocações de tempos que se querem idos. Mas não julgo adequado que se instrumentalizem os símbolos nacionais, pondo-os na disponibilidade de criativos, mais ou menos imaginativos, que nutrirão por esses mesmos símbolos os afectos que costumamos dispensar às larvas de gafanhoto.

Do perdulário orçamento do Estado, garantem-nos, não sairá um euro para custear este folclore, embora saibamos que cada cêntimo que for gasto na paródia que vão ser as comemorações oficiais é menos um que é investido naquilo que verdadeiramente acossa os portugueses. Mas nós, povo intrépido, sempre fomos pródigos em projectos ingentes. Construímos e mantivemos um dos maiores impérios do globo… mas, como vaticinou o poeta, “outros haverão de ter o que houvermos de perder”… e não mais parámos. Continuámos na peugada da excepção e temos para exibir o maior fogareiro de castanhas do mundo, maravilhamo-nos com a maior árvore de Natal de que há memória e organizámos a maior feijoada-servida-em-tabuleiro-de-pontes-sobre-rios da história da humanidade. Um povo capaz destas façanhas não terá engenho e arte para erguer um mastro como deve ser e manter ondulante uma bandeira de dimensões consideráveis? Tem. Para isso e para muito mais.

E para ser franco, o despesismo, os absurdos, os crimes, os desvarios, as corrupções, os dislates, as traições, os disparates e os desatinos destes últimos 100 anos são tantos, e tão impressivos, que uma bandeirinha de dimensões paroquiais não conseguiria fazer justiça a todas as patifarias que a república nos concedeu. Para mim, quanto maior, melhor.

E que todos os que ponham os olhos nela se lembrem do que representa tão bem parida ideia!

Em tempo de crise as despesas do Presidente da República aumentam!

Segundo o Orçamento de Estado (OE) para 2010, está previsto, no conjunto dos 81.216 milhões de euros de despesa global inscrita, um aumento de 0,40% nas despesas com Encargos Gerais, que inclui a Presidência da República.

Assim, consultando o OE, fica-se a saber que a Presidência da República custa aos portugueses 20,8% de 3.237,2 milhões de euros, ou seja cerca de 6 milhões de euros!!

A República em ano de pseudo-centenário...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Causa Real: Missa por S.M. El-Rei D. Carlos e S.A.R. O Príncipe D. Luis Filipe

Lembrando, no ano do centenário da República, o assassinato do Rei Dom Carlos e do Príncipe Real, percursor da implantação do regime republicano, a Real Associação de Lisboa manda celebrar Missa sufragando as suas alma no próximo dia 1 de Fevereiro pelas 19.00h, na Igreja da Encarnação, Largo das Duas Igrejas, ao Chiado.

A alteração do tradicional local da Missa e o facto de não haver romagem à Lápide que assinala na Praça do Comércio o local do Regicídio, deve-se às obras que decorrem tanto na Igreja de São Vicente de Fora e Panteão da Casa de Bragança como na referida Praça.
Convidam-se todos os Monárquicos a estarem presentes nesta celebração em memória do Soberano e do Herdeiro da Coroa de Portugal, recordando e homenageando o seu sacrifício ao serviço de Portugal

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Vergonha: PPM quer alterar Constituição e referendar Monarquia

O Partido Popular Monárquico (PPM), que hoje em dia nada representa em Portugal, diz quer alterar, já em 2010, a norma constitucional que impõe a forma republicana de Governo e desencadear um referendo sobre a monarquia, disse o líder dos populares-monárquicos.

Manuel Beninger adiantou que a República nunca foi questionada nem referendada em Portugal, sendo, por isso, "resultado da vontade de uma minoria".
"Se os republicanos estão assim tão certos da vontade do povo português, então porque não deixam fazer um referendo?", questionou, no final de um jantar de monárquicos, organizado em Braga, no qual participaram cerca de 100 pessoas, militantes e dirigentes do norte e do centro do País, representantes dos órgãos nacionais do partido, membros das casas reais (isto o que é?) e da Associação Real de Portugal.

Manifestando-se convicto de que "os portugueses quererão partir para uma representatividade nacional com um rei e não com um presidente", Manuel Beninger disse que "a democracia saída do 25 de Abril de 1974 mais parece uma República democrática da Roménia no tempo do Ceauscescu ou da Guiné-Bissau no tempo do Nino, já que impõe uma vontade que não é da maioria, mas da minoria".
Garantiu que os monárquicos vão estar activos no ano em que se comemora o centenário da primeira República. "Tivemos uma primeira República de terrorismo, uma segunda com 43 anos de ditadura e uma terceira, a do 25 de Abril, que priva os monárquicos da possibilidade de terem um cão", acusou.
Para alterar a constituição, o PPM pensa sensibilizar, de imediato, a opinião pública próxima do PSD e do CDS e, mais tarde, o PS. "Queremos uma lei fundamental igual para todos", frisou Beninger.

[Cambada... Fui ver quem era Manuel Maria Beninger Simões Correia. Sendo assim é licenciado em engenharia civil, e com "um vasto percurso profissional que se caracteriza por uma forte marca multidisciplinar. Tendo frequentado diversos cursos de música e línguas, utilizou essa bagagem académica na docência, que exerceu em várias escolas do ensino básico e secundário". "Muito ligado ao associativismo", colabora regularmente com vários órgãos de comunicação social e assina pontualmente contribuições em jornais de referencia, entre os quais o Diário do Minho, o Correio do Minho e Público. Foi presidente da juventude Monárquica em 1992 e cumpre actualmente mandato na Assembleia Municipal de Braga como deputado. Dedica-se empenhadamente às causas sociais, sendo um voluntário activo da Cruz Vermelha de Braga, na “Equipa de Rua” do “Projecto Aproximar”.
E é assim permitido que este indivíduo possa dizer tudo o que lhe vem à cabeça...]

Centenário da República – é grande o desespero e o despesismo

Serão mais de 500 iniciativas culturais, um pouco por todo o país, e prolongam-se por todo este ano, que marca o centenário da República, até Agosto de 2011. Haverá exposições a contar a história da implantação da República, mas também ciclos de debates, cinema, fotografia, festivais, ou exposições temáticas como aquela que mostrará a importância do ensino na I República.

No programa global encontram-se também exposições itinerantes, dentro e fora de Portugal, e exposições de arte, como a que se poderá ver no Museu Nacional de Arte Antiga sobre os primitivos da pintura portuguesa. Os amantes da música, da caricatura ou da banda desenhada, também não foram esquecidos no programa cultural ontem apresentado, na Biblioteca do Palácio da Ajuda, pelo presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), Artur Santos Silva, a comissária Fernanda Rollo e a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.
Entre as mais de 50 iniciativas de instituições ligadas ao Ministério da Cultura, haverá textos encenados no Teatro Nacional São João, no Porto, e no Teatro Nacional Dona Maria, em Lisboa, um ciclo na Cinemateca em Lisboa e actividades ligadas a museus e bibliotecas por todo o país.
As celebrações do centenário, cujo programa está aberto e procura acolher iniciativas de fora da CNCCR, serão uma ocasião para descentralizar a cultura e redescobrir artistas ou dá-los a conhecer aos mais jovens. A ideia, sublinhou Fernanda Rollo, é criar uma ponte entre o passado e o futuro, valorizar o património e ver como através da evocação do passado histórico, este pode ser recriado e estimulado para um melhor conhecimento da cultura e da identidade.
Também foi sugerido que estas comemorações se prolonguem para além da efeméride e contribuam para uma reflexão sobre o que se quer da escola ou da cultura em Portugal. É esse, pelo menos, o desejo da comissão que dispõe de 10 milhões de euros do Orçamento do Estado para as comemorações.
Este momento de celebração é um momento que devemos àqueles que na História fizeram essa mudança de regime. Os ideais, os protagonistas e as grandes realizações são para nós uma parte fundamental do programa”, disse Artur Santos Silva, que falou no objectivo de “ver como a partir desses ideais republicanos revisitados podemos ter amanhã um Portugal melhor”.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Rei de Espanha celebra aniversário

O Rei Juan Carlos, de Espanha, celebra, esta terça-feira, o seu 72º aniversário.

A data não será assinalada com nenhum acto oficial.

Fontes da Casa Real espanhola revelaram que Juan Carlos vai festejar o aniversário de forma discreta e "tradicional" no Palácio da Zarzuela.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Paulo Teixeira Pinto processa Louçã por difamação e calúnia

Líder do Bloco classificou de "patusca" uma iniciativa da Causa Real, à qual pertence o ex-banqueiro e que, segundo Louçã é um grupo de "saudosistas monárquicos".

O ex-presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, apresentou uma queixa-crime contra Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, que acusa de difamação e calúnia. A queixa deu entrada no final de 2009 na Assembleia da República.
Em causa estão as declarações proferidas por Louçã a dia 5 de Outubro de 2009, que uma iniciativa da Causa Real (o desembarque no Terreiro do Paço e um cortejo nocturno aos gritos de "Viva a Monarquia") era uma acção "patusca" promovida por um "banqueiro milionário" associado ao período do colapso da liderança do BCP.