sexta-feira, 30 de maio de 2008

S.A.R. O Senhor D. Duarte de Bragança é uma ameaça para o Protocolo de Estado?

Considero que é chegado o tempo de se colocar novamente a questão do Protocolo de Estado.
S. A. R. O Senhor D. Duarte de Bragança, como Chefe da Casa Real, representante dos Reis de Portugal e Chefe da Nação e da Tradição Portuguesa não pode continuar a ser desconsiderado pelos serviços da República que, com algum ressabiamento à mistura, o afastaram do Protocolo de Estado!

Aquando da aprovação da lei que determina o actual Protocolo de Estado pedia-se que os legisladores com assento na Assembleia da República tivessem a mínima noção do país em que vivem. Mais uma vez, e para não variar, mostraram o seu desligamento da realidade. Consideraram S.A.R. uma ameaça para esta república de brincadeira, esquecendo-se do valor intrínseco à personalidade do Duque de Bragança e de tudo o que ela representa. Resolveram assobiar para o lado...
Ora, em perfeita contradição com a suposta lei, O Senhor D. Duarte de Bragança continua ser convidado pelo Estado Português para cerimónias oficiais de recepção de Chefes de Estado estrangeiros. Tal não pode ser considerado um favor, como o sr. Silva acabou por insinuar nas palavras que boçalmente dirigiu à comunicação social estrangeira, mas sim o reconhecimento de uma real importância.

Até mesmo a República tem que demonstrar uma certa dignidade!

Henrique Albino Figueira

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Duque de Bragança afastado da recepção aos Reis da Noruega !!

Segundo a SIC, S.A.R. O Senhor D. Duarte Pio, Duque de Bragança, terá sido afastado da visita de estado dos Reis da Noruega a Portugal.

Cavaco Silva terá sido interpelado pelos media estrangeiros na conferência de imprensa que ocorreu no Palácio da Ajuda, tendo respondido em inglês que "eles costumam ser convidados para estes acontecimentos, não sei o que se passou".

Esperemos que não tenha havido "afastamentos"...

quinta-feira, 15 de maio de 2008

S.A.R. O Senhor D. Duarte Pio de Bragança faz hoje anos


O Duque de Bragança nasceu a 15 de Maio de 1945, comemorando o 63º aniversário.

Parabéns!

domingo, 11 de maio de 2008

SS. AA. RR. Os Duques de Bragança no Jantar de gala dos Reis da Suécia

SS. AA. RR. D. Duarte de Bragança e D. Isabel de Bragança na sessão de
cumprimentos que precedeu o jantar de Gala oferecido pelos Reis da Suécia, Carlos Gustavo e Sílvia, no âmbito da visita de Estado que realizaram a Portugal entre 5 e 7 de Maio.

O jantar decorreu num hotel de Lisboa, que serviu de residência oficial para os monarcas suecos durante a sua estadia em Portugal.



quarta-feira, 7 de maio de 2008

Modelo social e ética republicana

Por Dom Vasco Teles da Gama in Diário Digital

O modelo social que os nossos governantes escolheram está de excelente saúde, condenando à proletarização, quando não à exclusão, a esmagadora maioria dos portugueses da classe média, sufocados pelas dívidas à banca e pela constante subida do nível de vida, agora agravado quer pelo preço astronómico do barril de petróleo, quer pela não menos vertiginosa subida de preço dos cereais, e demais produtos alimentares, daquela decorrente.
Porque o volume salarial é dos mais baixos da Europa, somos também nós os forçados a despender maior percentagem das receitas em alimentação, quase toda importada, graças ao afã de sucessivos governos em subsidiarem os agricultores nacionais para nada produzirem, na esperança de verem financeiramente reconhecida por Bruxelas a sua subserviência. Que diferença para a monarquia Espanhola, que se vê multada pela União, por ter autorizado os seus agricultores a plantarem vinhas, para além das quotas que os Franceses lhes tinham imposto, podendo largamente pagar as multas, com o rendimento da infracção!

Mas, em plena crise de recessão mundial, que medidas toma a "nossa" república? Aperta o cinto, como nos manda e obriga a fazer a nós? Nada disso!
Anuncia alegremente grandes obras públicas: Um novo aeroporto; Uma nova ponte sobre o Rio Tejo, apesar de ainda não estar completamente esclarecido o impacto ambiental da que foi inaugurada há dez anos; Um aparentemente inútil T.G.V., que dada a nossa dimensão, parece quase consensual tratar-se de investimento sem retorno financeiro, ou seja, para as futuras gerações terem que ficar a pagá-lo, em nome da modernidade; Um novo Hospital de Todos os Santos (será para mudar de nome para Hospital de Santo Nenhum, daqui a dois anos, em nome do laicismo do Estado?), que parece decalcado do Hospital de Santa Maria, tão criticado pela desumanização atribuída àquele modelo de gestão da saúde; novos troços de auto-estradas em que, se continuar a subida nos preços da gasolina, se prevê que circulem cada vez menos automóveis…

Ver mais em:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=50&id_news=328384

terça-feira, 6 de maio de 2008

Lisboa: Festas de Nossa Senhora da Saúde. Descaramento republicano!

Notícia do Correio da Manhã

A primeira-dama Maria Cavaco Silva cumpriu ontem a tradição de coroar a Nossa Senhora da Saúde durante a cerimónia da investidura realizada na capela junto ao largo do Martim Moniz. O momento, presenciado por cerca de uma centena de fiéis, é o primeiro passo de preparação para a procissão de Nossa Senhora da Saúde, uma das mais
antigas de Lisboa, que acontecerá no domingo.

Organizada pela Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde e de São Sebastião, o ritual de coroação sempre foi presidido pela rainha de Portugal. Após alguns períodos de interregno, a cerimónia foi retomada definitivamente em 1982 e desde então o papel de rainha foi assumido pela primeira-dama.

Na cerimónia de ontem, Maria Cavaco Silva substituiu a coroa colocada no ano anterior por uma nova, de prata, a mesma com que Nossa Senhora da Saúde sairá à rua no domingo, durante a procissão. Esta não é porém a mais valiosa. Em 2005, numa missão envolta em grande secretismo, a imagem percorreu as ruas de Lisboa com uma coroa em ouro cravejada de diamantes e outras pedras preciosas. "Essa só sai em ocasiões especiais e está sempre rodeada de medidas de segurança muito apertadas", revelou Amadeu Rosa, da Real Irmandade.

D. Duarte convidado pelo Presidente da Câmara de Barrancos a visitar a Vila

SAR O Senhor D. Duarte de Bragança foi convidado, durante a sua presença na Ovibeja, a visitar a Vila de Barrancos.

Este convite partiu do Dr. António Tereno, Presidente da Câmara Municipal de Barrancos e foi prontamente aceite.

A visita de SAR será agendada com brevidade.





SAR D. Duarte na Ovibeja

Ver entrevista à TvOvibeja em:

http://www.tvovibeja.net/index.php?link=tv&vid=89

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Visita de S.A.R. O Senhor D. Duarte de Bragança

S.A.R. O Senhor Dom Duarte de Bragança, visitou a Ovibeja no pasado dia 1 de Maio, tendo sido aclamado nos diversos locais percorridos do certame, por variadíssimos visitantes.

Na verdade, a presença no evento do Chefe da Casa Real Portuguesa, constituiu motivo de enorme entusiasmo, motivando nos circunstantes, manifestações de afecto e incentivo a Sua Alteza Real .

A palavra mais ouvida por S.A.R. foi o pedido insistente para que continue e fortaleça os laços que vem estabelecendo com os Portugueses que, cada vez mais intensamente, Lhe manifestam profundo apreço e Lhe transmitem a convicção de que só O Rei, entidade acima das disputas e querelas partidárias, poderá servir o Povo, e não servir-se dele, sendo árbitro imparcial nos conflitos institucionais que quotidianamente se verificam.

A entrada de Sua Alteza Real na Ovibeja foi assinalada com a presença de extensa comitiva, tendo a recebê-Lo o secretariado da Ovibeja, elementos da Real Associação de Beja, a Real Associação de Lisboa, inúmeros associados e outros populares.

Como vem sendo hábito, a Banda Filarmónica Capricho Bejense interpretou, para Sua Alteza Real, os Hinos da Restauração e da Maria da Fonte finalizando, porque se tratava de receber o Chefe de Estado "de jure", com A Portuguesa.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Ovibeja: D. Duarte de Bragança visitou a feira e criticou o Presiente da República

Notícia da Rádio Voz da Planície (Beja)
D. Duarte de Bragança, esteve na Ovibeja participou num debate e deixou críticas ao Presidente da República, de um “País das Bananas”.

Depois de ter participado numa conferência subordinada ao tema "Dom Carlos, um Rei Constitucional e pela Democracia", D. Duarte Pio de Bragança, visitou a Ovibeja e esteve no Stand da Real Associação de Beja.
Depois de ouvir a música das tunas das escolas superiores de Beja, falou à Voz da Planície, sobre aquilo que é o desenvolvimento de Portugal, comparativamente a Espanha e Inglaterra, e acusou o Presidente da República de ser “um derrubador de Governos, quando deveria ser um árbitro imparcial”.
Antes de jantar com associados e simpatizantes da Causa Real, D. Duarte visitou o stand da Associação Humanitária dos Dadores de Sangue de Beja, recebendo uma placa que assinala a celebração dos 25 anos desta instituição.

Conferência "Dom Carlos, Rei Constitucional e pela Democracia"

No seguimento do sucesso da Conferência "Dom Carlos, Rei Constitucional e pela Democracia", ontem realizada, deixamos a excelente comunicação do Dr. Lourenço Pereira Coutinho intitulada "D. Carlos I, traços biográficos e políticos".


D. Carlos I
D. Carlos de Bragança nasceu em Lisboa, a 28 de Novembro de 1863, e já como presuntivo herdeiro do trono, por ser o primogénito do rei D. Luís I. Foi baptizado na Igreja de S. Domingos de Benfica a 19 de Outubro de 1863 e reconhecido como herdeiro do trono pelas Cortes Gerais a 11 de Fevereiro de 1864.
Como príncipe Real, recebeu uma educação exigente e completa, que incluía o estudo das humanidades, de línguas estrangeiras e a prática de actividades físicas, demonstrando desde cedo clara inclinação para as artes e as ciências. Teve como mestres algumas das principais figuras do pensamento e cultura da época, e como aio o jurisconsulto e politico Martens Ferrão.
(...)
Em 1886, casou-se com a princesa D. Amélia de Orleans, filha dos condes de Paris. Os então duques de Bragança, foram viver para o palácio de Belém – enquanto solteiro, D. Carlos vivia com os reis seus pais no Palácio da Ajuda – onde fomentaram uma pequena corte, aberta a discussões culturais e politicas. D. Carlos era na altura muito próximo do grupo dos Vencidos da Vida, onde pontificavam nomes como Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Carlos Lobo de Ávila, ou Bernardo Pindela, o futuro conde de Arnoso.
O príncipe partilhava muitos dos gostos e preocupações deste grupo que, a nível político, defendia o saneamento das contas públicas, as preocupações sociais, e a moralização da vida pública como prioridades. Para tal, seria necessária uma maior intervenção do rei na política nacional, isto, claro, no respeito pelo enquadramento que a Carta Constitucional definia para o chefe de Estado (alguns políticos e pensadores iam até mais longe, advogando uma reforma da Carta Constitucional).